SEIS! Não, não é truco, é MADRID! Hala Madrid seis vezes!

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Neste sábado (16), o Real Madrid venceu o Grêmio por 1 a 0 na decisão do Mundial de Clubes, no Zayed Sports City, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O gol foi de Cristiano Ronaldo, em cobrança de falta aos 53 minutos de jogo, onde podemos dizer até que a barreira formada com jogadores do time brasileiro foi a coadjuvante que fez o gol possível, já que abriu, não dando chances de Marcelo Grohe fazer algo. Com a vitória, o Real Madrid fez história, sagrando-se hexacampeão mundial, contando os dois formatos do Mundial de Clubes.

O jogo começou quente, já com uma falta grosseira de Geromel em Cristiano Ronaldo com menos de 2 minutos de jogo, sem cartão. A zaga do Grêmio se comportou muito bem durante o jogo todo, impedindo de certa forma a criação do Real Madrid, que teve seu meio de campo muito acionado durante o jogo todo. 

O time merengue evitou cruzamentos e bolas longas, preferindo o toque de bola rápido e envolvente. As bolas aéreas já não vinham sendo o ponto forte do time mesmo nos campeonatos domésticos, e na finalíssima não foi diferente. 

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 A única chance real de gol para o Grêmio aconteceu ainda no primeiro tempo, com uma cobrança de falta pelos pés de Edílson. No mais, o time passou o tempo todo se defendendo, sem saber como sair para o ataque, com Luan, dito um dos melhores jogadores em atividade no Brasil, apresentando-se com futebol discreto e burocrático. Tentaram jogar no erro do Real Madrid, que pouco errou grosseiramente. Marcelo fez um belíssimo jogo, sendo Benzema o elo mais fraco do time. 

Durante todo o segundo tempo, o Real Madrid mostrou a superioridade que já era esperada dado que era o notório favorito ao título. Marcou pela segunda vez com Cristiano Ronaldo, mas a arbitragem anulou o gol por entender que Benzema (que deu a assistência) estava impedido, não tendo sido utilizado o árbitro de vídeo neste lance, por mais que houvesse a insistência do melhor jogador do mundo para tanto. 

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Modric foi eleito bola de ouro do Mundial, e foi com justiça, já que inclusive o melhor jogador da partida. O maestro croata estava em todos os espaços do campo, dando combate, puxando jogadas, finalizando quando possível, inclusive com um belíssimo chute que acabou carimbando a trave após desvio de Grohe, já no segundo tempo. Cristiano Ronaldo terminou como bola de prata, e o melhor do mundo pareceu genuinamente feliz por ter “perdido” o título para o colega de time. 

No final das contas, Renato Portaluppi teve a razão que queria ter, em partes: disse que o Grêmio enfrentou uma máquina, uma seleção. Mas nos desculpe, Renato, o jogo não foi de igual para igual não. Não tem como comparar mentalidade, destreza e qualidade de um e outro, por mais que imprensa e fãs brasileiros tenham resistência em aceitar isso. 

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Breve histórico do Mundial:

Com a vitória contra o Grêmio, o Real Madrid obteve seu sexto título no Mundial de Clubes, terceiro no formato atual com equipes de todos os continentes. O primeiro título dos Blancos veio em 1960, contra o Peñarol; o segundo, em 1998, contra o Vasco da Gama; o terceiro em 2000, contra o Olímpia, do Paraguai. No atual formato, foi campeão em 2014 contra o San Lorenzo e ano passado contra o Kashima Antlers, do Japão.  

O Real Madrid iguala o rival Barcelona como maior vencedor do Mundial de Clubes em sua fórmula atual, visto que os Blaugranas venceram em 2009, 2011 e 2015. Todavia, é o único hexacampeão do mundo considerando os dois formatos, maior vencedor, portanto, isolado, seguindo pelo Milan, sendo que o clube italiano possui quatro troféus. O Grêmio possui um título, em 1983, onde o seu atual técnico, Renato Portaluppi, foi o protagonista do jogo.

Dados do jogo:

Hala Madrid Y Nada Más!